Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas a afirmação tem o mesmo rigor das “invocações científicas” dos Políticos, Jornalistas e “Cientistas” que nos impuseram o terrorismo “coronaviriano”. Nenhum!
Os raios caem, sim, mais de uma vez no mesmo lugar, bastando, para tanto, que a conformação das concentrações de cargas elétricas seja a isso favorável.
Para confirmá-lo, o Brasil está ameaçado de ver-se atingido, pela segunda vez, por um raio político de altíssimo poder destruidor. A quem desperdiçou seu precioso tempo para assistir ao inútil debate entre o muito ruim, Bruno Covas, e o muito pior ainda, Guilherme Boulos, não restou a menor dúvida.
O candidato psolista ao Governo de São Paulo parecia uma maldisfarçada tentativa de reencarnação de Lula em sua fase Lulinha Paz e Amor, quando, como candidato, procurava encantar a classe média.
Como Lula, Boulos apresentou-se suave, despido de sua tradicional agressividade, não ameaçou seus opositores com lágrimas, sangue ou, até, com a morte, abandonou o linguajar agitador das invasões e o substituiu pelo de um pacato e ordeiro cidadão, cumpridor dos seus deveres, pagador de impostos, que respeita as opiniões contrárias e a propriedade privada.
Só não conseguiu esconder o feio hábito, comum a todos os esquerdistas, de procurarem responsabilizar “os outros” pelas desgraças que eles mesmos causaram, enquanto governo, apresentando, como solução mágica para todos os problemas, suas concepções obsoletas, já sobejamente testadas e fracassadas em todos os países que tiveram a infelicidade de se deixarem, por eles, governar, incluído o Brasil.
Os militantes esquerdistas, travestidos de Jornalistas, que infestam os três maiores veículos de comunicação televisionada, já começaram a apresentar, inteiramente divorciados da realidade, o PSOL, que somente conseguiu eleger três Prefeitos nas eleições municipais deste ano, como partido viável para concorrer à Presidência da República, em 2022.
Para justificá-lo, dizem que Boulos ganhou visibilidade, quando foi candidato a Presidente, em 2018, e, agora, mercê dos 40% dos votos válidos, supostamente recebidos em São Paulo, teria adquirido viabilidade em suas pretensões presidenciais.
Como reencarnações, se as houver, somente ocorrem depois da morte, Boulos teria de matar Lula, pelo menos, politicamente, para conquistar seu objetivo. Há quem diga que a vida de Lula, como líder, está por um fio, na UTI. Outros acham, que já morreu, contudo, a verdade é que ele anda por aí, como um zumbi, mas, com os advogados togados que tem no STF, poderá ressuscitar, definitivamente, a qualquer momento imprevisível.
Em condições normais, não estaríamos nem um pouco preocupados, já que as propostas do PSOL, como as do PT, já foram, sistematicamente, rejeitadas pelos eleitores, que, além disso, amadureceram muito, estão bem mais atentos e não se deixariam iludir outra vez, agora, pela teatralidade do Boulinhos Paz e Amor.
O que nos preocupa é a certeza das fraudes nas eleições. De que elas existem, não há dúvida. Somente quem pretende delas aproveitar-se, afirma o contrário.
Para começar, não há sistema 100% seguro. O que lhes aumenta a confiabilidade é o reconhecimento, pelos administradores, de que são falhos, e a constante busca por neutralizar as deficiências de segurança. Ao contrário, neste caso, é o próprio Tribunal Superior Eleitoral, que tudo faz para que o sistema seja à prova de auditagem, garantindo que os interessados em fraudar o resultado das urnas somente encontrem limites em suas consciências complacentes e em seus engenho e arte muito aprimorados.
Por outro lado, os esquerdistas têm-se mostrado, ao longo dos tempos, absolutamente inescrupulosos, e fraudam tudo, a verdade dos fatos, as prestações de contas dos recursos de campanha, as pesquisas de opinião. Por que não haveriam de fraudar as eleições?
Somente não o fariam se tivessem a certeza de que haveria como conferir os resultados e que correriam grande risco de ser identificados, presos e condenados, se tentassem alterá-los.
Certamente, não parece ser isso que querem o presidente e alguns ministros do TSE. Quanto mais eles reagem, histericamente, contra quem põe em dúvida a invulnerabilidade do sistema eleitoral, em vez de apresentarem argumentos lógicos e racionais, mais nos convencemos de que estão mais interessados em perpetuar as fraudes do que vir a impedi-las.
Não podemos permitir que aconteça aqui o que fizeram nos Estados Unidos, nas eleições deste ano.
Também muito nos tem preocupado a infiltração ideológica no STF, que tem levado aquela corte a interferir nas ações dos outros Poderes, particularmente, nas do Executivo, procurando imobilizá-lo, com indisfarçável intenção golpista, mesmo em flagrante desrespeito à ordem constitucional de que deveriam ser os principais defensores.
O jogo político é muito sério e, no Brasil de hoje, não há uma terceira via disponível. Eles, e não nós, dividiram o mundo entre nós e eles. Há somente duas visões do mundo, antagônicas e excludentes. Isso se dá, porque o que eles pretendem, pelo menos teoricamente, é que todas as pessoas sejam iguais e que ninguém tenha mais do que o outro. Para isso, todas as terras, todas as propriedades, toda a produção, todos bens, devem ser do Estado, cuja burocracia dirá o que, quando e quanto cada um poderá usar.
Para consegui-lo, é necessário impor ao povo a renúncia de conceitos muito antigos, tão antigos que alguns são muito anteriores à existência da humanidade. Qualquer animal um pouco mais evoluído considera certos bens como seus, e reage, violentamente, se alguém ou outro animal tentar tirá-los dele. Alguns marcam seus territórios, para que os demais saibam disso, e repelem também, violentamente, qualquer invasor.
Além dos bens materiais, a primeira grande perda é a liberdade. O Estado passa a controlar tudo o que o cidadão pode e não pode fazer, e para onde pode e não pode ir.
Mas as pessoas são diferentes, pensam diferentemente, têm necessidades distintas, e reagirão, de todas as maneiras possíveis, para preservarem o que têm.
O Estado somente consegue vencer essa a resistência natural, usando de extrema violência, para aniquilar a vontade de seus cidadãos que, despersonalizados, somente pensem em sobreviver e aceitem tudo, sem reagir.
É por isso que comunismo só existe associado a ditaduras. O socialismo é o estágio inicial do comunismo, em que as pessoas se acostumam, aos poucos, à perda da liberdade, até que se vejam neutralizadas, e se submetam, passivamente, ao regime ditatorial.
Por outro lado, a liberdade é o pressuposto básico das democracias, que também querem a igualdade, mas perante leis, que sejam o menos restritivas que for possível e que respeitem as diferenças, as liberdades e as propriedades individuais.
Do acima exposto, depreende-se que o que, verdadeiramente há é um conflito entre igualdade e liberdade.
Os esquerdistas querem, em teoria, aniquilar a segunda para impor a primeira. Na prática, o que buscam é o poder, e uma vez conquistado, não poupam privilégios para os dirigentes do partido único. Suas outras bandeiras, liberdade sexual, aborto, defesa de minorias, direitos humanos, defesa do meio ambiente, e tantas outras, são temporárias, destinadas, apenas, a desestabilizar a nossa civilização judaico-cristã ocidental.
Alguém conhece algum regime comunista onde haja ou tenha havido liberdade sexual? Ninguém pode ser livre pela metade. Dada a liberdade sexual, outras liberdades serão reivindicadas, a liberdade de ir e vir, a liberdade econômica, a liberdade de expressão, todas incompatíveis com o ideário esquerdista.
Para que compreendamos melhor a diferença entre igualdade e liberdade, vamos substituir o Estado por um homem e os seres humanos por canários.
O Sr. Estado tem muitos canários. Todos eles estão em gaiolas iguais e recebem a mesma quantidade de ração e água por dia. Os canarinhos não precisam preocupar-se com a alimentação, já que a recebem todos os dias. Também podem esquecer os gatos, pois o Sr. Estado cuida da segurança e se encarrega de mantê-los longe. Quando chega a hora da reprodução, isso não um problema. O Sr. Estado lhes trará canarinhas, para que cada um se possa acasalar.
E, melhor, ainda, nem têm de se preocupar com a criação dos filhotes. O Sr. Estado venderá alguns, colocará outros em novas gaiolas para se reproduzirem e matará os que não souberem cantar, para auxiliar a evolução da espécie.
Perto dali, do outro lado de uma janela, há outros canários que descansam nas arvores, onde fazem seus ninhos. Eles têm de procurar muito por alimento e, quando o encontram, têm de disputá-lo com os outros pássaros. Também têm de ser muito cuidadosos, pois há gatos na vizinhança, e um descuido poderá ser fatal.
Quando as canarinhas entram no cio, eles têm de disputá-las uns com os outros, o que não é nada fácil. Depois, têm de fazer os ninhos e criar os filhotes até que que cresçam e possam sobreviver sozinhos.
Mas são livres. Voam para onde querem, quando querem, e ninguém venderá seus filhotes, nem os enjaulará, nem os matará.
O que eles devem evitar, a qualquer preço, é se deixarem capturar e escravizar pelo Sr. Estado.
Quem delega a outros a solução de seus problemas deles se tornará escravo.
Os brasileiros têm dado, ao longo dos tempos, reiteradas provas de que tipo de canário querem ser. Infelizmente, alguns poucos, corrompidos por ideologias sectárias alienígenas, inteiramente alheias às nossas tradições, querem submeter-nos ao Senhor Estado e não desistem nunca.
Foi muito difícil afastar a quadrilha que assaltara o Poder no Brasil. Precisamos evitar, a qualquer custo, que manobras jurídicas ao arrepio da Constituição venham a devolver o Brasil ao “statu quo ante”, de corrupção generalizada, associada à subversão social, moral e política, em uma rota direta para o comunismo.
Mas parece que os conservadores têm tanto medo dos esquerdistas, que, diante deles, ficam inibidos e paralisados, impedidos de reagir com meios proporcionais aos empregados pelos adversários, que se comportam como inimigos e, assim, devem ser tratados.
Correr riscos, calculados sempre que possível, é inerente à vida dos militares, mas também é indispensável na política e em muitas outras atividades.
Aqueles que se acovardam nessas condições deveriam procurar atividades de menor risco ou seguir o conselho, tão zelosamente difundido pelos adeptos do caos, de “ficar em casa”, onde poderiam esconder-se, não somente do coronavírus, mas, também, da fúria dos esquerdistas, abrindo, assim, espaço para quem queira combatê-los, de peito aberto, com todas as armas disponíveis, deixadas ociosas pela omissão.
Aos que renunciam às suas convicções e favorecem os inimigos da Pátria, internos e externos, com sua inconsistência, devemos lembrar que sua passividade não se esgota quando exercida, mas projeta consequências que se poderão mostrar desastrosas mais tarde. Se sobreviverem agora, serão rejeitados pelos inimigos aos quais ajudaram, que não confiarão em quem traiu os seus, e ainda se sujeitarão a ser cobrados pelos amigos, no futuro, quando nada mais lhes restará fazer, senão, cobertos de vergonha, arrepender-se de se terem escondido atrás da inação.
Estejamos atentos. E, quando chegar a hora, não nos furtemos de usar todas as armas que estiverem a nosso alcance, sem limites retóricos, para evitar que o raio ideológico caia, novamente, em nosso País.
Como dizia o Brigadeiro Eduardo Gomes, segundo alguns, citando Thomas Jefferson, e outros, John Philpot Curran:
“O preço da liberdade é a eterna vigilância”.