Os ataques externos e internos ao Brasil que luta para ser soberano, íntegro na posse do patrimônio nacional, democrático e em paz social recrudesceram muito no corrente ano, em função das eleições restauradoras de 2018, que desalojaram do poder um esquema perverso político-ideológico que tinha supremacia sobre nós desde 1990 e unia comunistas corruptos e aliados corruptos de todos os partidos no afã de espoliar e usurpar em proveito próprio as incríveis riquezas nacionais e de alterar a ordem vigente, para substituí-la pela tirania vermelha. Contava, também, com todo o apoio e a cobertura da esquerda internacional e dos países, organizações e pessoas influentes que trabalham pela implantação do governo mundial, pela eliminação dos Estados Nacionais e pelo saque aos seus recursos, sempre em prejuízo dos povos a serem conquistados e dominados. É a corporificação daquilo que denomino de pinça comunista-neocolonial, formada para tentar esmagar o Brasil e impedir a realização possível da sua grandeza, em paz, ambiente de justiça e liberdade e com bem-estar e abundância para todos.
O comunismo foi a mais mortal e cruel das criações totalitárias inspiradas do inferno para a perdição da humanidade. Em todos os lugares em que logrou acesso ao poder semeou morte, miséria, retrocesso, privação da liberdade, destruição, contando-se em mais de cem milhões as vítimas do genocídio que cometeu mundo afora, sendo sempre cruento o processo por seus seguidores adotado para disputar e/ou atingir o domínio total.
No Brasil, sentimos de perto e na carne a ameaça comunista e seus graves efeitos em 1935, quando, na Intentona Comunista, militares foram assassinados enquanto dormiam por traiçoeiros colegas de farda que se haviam convertido ao credo vermelho; em 1964, por ocasião da segunda tentativa vermelha de tomada do poder total, estando já no governo, e nos anos subsequentes, pelas tentativas terroristas e guerrilheiras de dominação pelas armas, tudo tendo sido felizmente vencido pela união consciente, firme e inquebrantável em defesa da Pátria e da liberdade ameaçadas, cimentada pela cidadania com suas Forças Armadas. E, finalmente, com maior gravidade, de 1990 a 2015, quando logrou chegar bem perto da supremacia total, pelo aparelhamento dos Três Poderes do Estado e nos três níveis administrativos pelo PT e partidos outros, também inspirados pela mesma nefasta ideologia.
Levado pelo ardor da ampla maioria patriótica e responsável da Nação, que rechaçava a tirania vermelha – “a nossa Bandeira é verde-amarela’’ – e abominava a corrupção generalizada que havia tomado conta do Estado, das suas relações promíscuas com as empresas e com o exterior, e drenado criminosamente recursos que deveriam ser aplicados em Desenvolvimento e Segurança, na construção do Bem Comum, seguindo-se às manifestações gigantescas que sacudiram o País em todos os quadrantes, desde 2015, um governo comprometido com a redenção do Brasil foi eleito, de forma insofismável, com ampla maioria de votos, num verdadeiro tsunâmi do bem.
Foi o que bastou para que todos os inimigos externos e internos da realização do Grande Projeto Nacional Brasileiro se dessem as mãos, embarcando numa permanente propaganda adversa, tendente a minar, tentar desmoralizar e destruir toda iniciativa séria de construir a Pátria livre, altiva, senhora dos seus destinos, com dignidade e vida decente para todos os filhos. De todos os lados, ataques mentirosos e destrutivos são lançados.
Paralelamente, fatos muito preocupantes se vêm sucedendo na América Latina, sempre na linha de tentativas de açambarcá-la definitivamente para o jugo vermelho. O decrépito Foro de São Paulo, criado pelos irmãos Castro, Lula e Chávez, está sendo substituído pelo Acordo de Puebla, de idênticos propósitos, mas revigorado na sua obstinação de tomada total do poder. O educado e desenvolvido (para os padrões do subcontinente) Chile, que jamais descuidou de saúde, educação, segurança pública e dispõe de Forças Armadas bem adestradas e aguerridas, de economia estabilizada, apesar da modéstia dos seus recursos naturais, mormente se comparados aos do Brasil, está envolto em grave convulsão social, com enfrentamentos diários de manifestantes ensandecidos e vândalos do patrimônio público e privado e as forças de Segurança, que já cobraram o tributo de vinte vidas. Aqui e ali, surgem bandeiras vermelhas com a foice e o martelo, mostrando bem a origem da desordem, atribuída a agentes cubanos e venezuelanos infiltrados.
Na Bolívia, ocorrem agitações, enfrentamentos e mortes, provocados pela manipulação das eleições presidenciais, que proclamaram a terceira reeleição de Evo Morales, que segue o figurino totalitário de sagrar-se governante perpétuo, de qualquer modo e sob quaisquer artifícios…
No Brasil, tivemos ontem a derrogada da prisão obrigatória após a condenação em segunda instância. A maioria de seis membros do STF ignorou a jurisprudência que imperava até 2009 e foi restabelecida pela mesma corte em decisão tomada por maioria de 6×5 há três anos, 2016, e adotada pela esmagadora maioria dos países, democráticos ou totalitários, desenvolvidos ou atrasados, alertas, manifestações, pedidos, apelos, rezas e orações, e decidiu o que vinha planejando, programando e ensaiando há tempos.
Não há como negar que a luta tão necessária contra a impunidade, principalmente dos ricos e poderosos, a operação Lava Jato e a vontade nacional por ética e moralidade na gestão da coisa pública, que havia consagrado o Juiz Sergio Moro, os membros do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Receita Federal como os grandes heróis na luta pelo saneamento do Estado e das suas atuação e relações, sofrerão previsível abalo. Imprevisíveis são as outras consequências da decisão de ontem, mormente no campo político- institucional, na segurança jurídica e na paz social…
O grande fato novo que ocorreu de 2016 para cá foi o recolhimento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva`a prisão, depois de condenado em segunda instância, o que ocorreu igualmente quanto a políticos, ex governantes, ex-parlamentares e empresários de altas expressão e periculosidade, por efeito da Operação Lava Jato.
Só Deus sabe o que virá a seguir, em consequência da grave, premeditada decisão de ontem. Tudo a ser debitado na consciência dos seis ministros do STF, que nos tempos correntes detêm poder absoluto na condução da vida nacional, pelos brasileiros de hoje e do futuro, e julgado pela Justiça de Deus, que não falha.
O Espírito da Lei determina que todo crime deva ser punido sem demora, como contribuição para a paz social e a reparação dos males cometidos contra as vítimas inocentes. O Poder Judiciário deve garantir a harmonia no ambiente social, a aplicação isenta da lei em benefício do Bem Comum, com o tratamento igual de todos os cidadãos, independentemente do nível social, econômico e do poder de cada um. Ao contrário, quanto mais alta a posição do réu e maior a repercussão dos maus atos por ele praticados, agravada deve ser a pena aplicada.
Para mim, pessoalmente, ontem foi um dia de grande tristeza e decepção. Até o último instante, com fé e esperança, acreditei no milagre que não veio!