Em tempos de pandemia, resolvi fazer uma analogia entre a situação política atual, da esquerda brasileira e mundial, e a forma como agem os vírus que assolam os organismos humanos.
Uma rápida pesquisa nos indica que nosso corpo tem barreiras que tentam impedir a entrada de qualquer vírus, sendo a nossa pele uma delas. Trata-se de uma barreira natural que o vírus consegue ultrapassar quando temos uma ferida ou algum machucado, por menor que sejam. Os vírus também costumam entrar em nossos organismos através dos olhos, do nariz e da boca.
Tendo conseguido entrar em nossos corpos, os vírus, como parasitas que são, precisam penetrar nas células para que possam se multiplicar e sobreviver. Pra isso, eles se encaixam na superfície da célula como uma chave se encaixando na fechadura, o que facilita a sua entrada.
Na realidade, os vírus buscam destruir nossos organismos por dentro, embora estes disponham de mecanismos de defesa capazes de livrar-se deles e de impedir que nos destruam.
As democracias que se utilizam do sistema capitalista, da livre iniciativa e da livre concorrência; bem como, da liberdade de pensamento e de expressão, também estão sempre sujeitas a tentativa de invasão por parte da ideologia marxista que, também de forma parasitária (da mesma forma como ocorre com os corpos humanos, que são constantemente assediados pelos vírus biológicos que desejam vencer nossas defesas para neles penetrar) tenta se infiltrar nas mentes das pessoas e nos organismos estatais democráticos, visando destruí-los pelo lado dentro, como fazem os vírus.
Passada aquela fase da tentativa de tomada violenta do poder, pregada inicialmente por Stalin para implantar o comunismo nos países democráticos, o filósofo italiano Antônio Gramsci (1891-1937) imaginou uma forma mais eficaz (talvez, até mesmo, baseada na observação do comportamento dos vírus, como por mim aqui descrito; quem sabe?).
A forma vislumbrada por Gramsci para a tomada pacífica do poder e a implantação do comunismo nas democracias foi resumida em um decálogo, já por demais conhecido na atualidade, mas que nunca é demais repetir.
Suas propostas tinham por objetivo: Obter a hegemonia na sociedade civil, obter a hegemonia na sociedade política (Estado), estabelecer o domínio do intelectual coletivo (partido classe) e silenciar os intelectuais independentes.
As ações que imaginou eram destinadas a enfraquecer as trincheiras da democracia nos partidos políticos, no poder executivo, no poder legislativo, no poder judiciário, nas escolas e nas forças armadas.
Da mesma forma como agem os vírus, cujos sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, as ações imaginadas por Gramsci eram, e são, dissimuladas e protegidas pelas franquias da própria democracia, tornando difícil a sua identificação como ações visando a implantação de um governo comunista.
Seu objetivo era “Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o senso comum modificado, gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público”.
O método, por Gramsci desenvolvido, era, em síntese, o seguinte: “Baseado no desejo de mudança dos indivíduos em direção a um mundo novo, com a sociedade sendo controlada através dos mecanismos de uma democracia popular, onde os pensadores livres temendo serem rotulados de retrógrados ou de alienados se submeteriam a uma prisão sem grades, calando suas vozes de divergência e se deixando vencer pelo senso comum modificado; este desejo de mudança prosseguiria intoxicando a sociedade (Igreja, Família, Escola, Governo e a Mídia) sob a égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva”.
A Glasnost (transparência) e a Perestroika (reestruturação), estabelecidas na URSS no governo de Mikhail Gorbachev, de 1985 a 1991, tinham como principais objetivos modernizar e abrir a economia soviética, além de garantir maior abertura política. Estas medidas foram as principais responsáveis pelo fim da União Soviética e do seu sistema político econômico (socialismo), que vigorava desde a Revolução Russa de 1917. Foram também de fundamental importância para o fim da Guerra Fria entre o Ocidente e o Oriente.
Quando o mundo pensava ter o comunismo se exaurido e terminado como forma de governo e sistema econômico, eis que ele retorna revivido na América Latina, como uma Fênix, através da organização conhecida como Foro de São Paulo que, congregando dezenas de movimentos e partidos comunistas do continente, estabelecia as diretrizes Gramscistas, que deveriam ser aplicadas nos diversos países latinos (e africanos), objetivando transformar as democracias existentes naquilo que eles denominaram de socialismos bolivarianos, eufemismo utilizado pelos movimentos de esquerda para evitar a palavra comunismo, já bastante desgastada mundialmente.
Da mesma forma como agem os vírus biológicos, os ideólogos, ativistas e militantes marxistas, buscam vencer as barreiras do sistema democrático para, penetrando suas defesas, promoverem o caos interno através de medidas inteligentemente elaboradas pelo filósofo italiano.
A título de curiosidade, mencionarei apenas duas das inúmeras medidas propostas pelo Foro de São Paulo, com base na cartilha de Antônio Gramsci, para cada uma das trincheiras da Democracia brasileira:
Partidos Políticos
– Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes);
– Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do «partido classe».
Poder Executivo
– Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal) para aparelhar o Estado;
– Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal, Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
Poder Legislativo
– Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilégios, barganhas e a falta de espírito público;
– Criar leis para dar o respaldo às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
Poder Judiciário
– Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário;
– Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
Escola
– Usar as universidades como refúgio ideológico;
– Fortalecer o controle de um sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
Forças Armadas
– Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos;
– Enfraquecer o espírito de corpo, separando os oficiais generais da tropa.
São inúmeras as ações propostas para desestabilizar nossas defesas democráticas e todas elas foram aplicadas nestas décadas de governos de esquerda pelas quais passou o nosso país.
Felizmente, nossos mecanismos institucionais de defesa têm resistido, até agora, as investidas do vírus ideológico marxista.
Todavia, parece que um novo ideólogo, cujo nome eu até agora desconheço, resolveu, em um gesto inteligente e maquiavélico, unir o vírus biológico ao ideológico.
Ao mesmo tempo em que solapava internamente o sistema democrático, não só o brasileiro, mas os de diversos outros países (como os USA e a Europa, por exemplo), lançava no meio ambiente mundial um vírus desconhecido (que diversos infectologistas afirmam ter sido criado e/ou modificado em laboratório) que, ademais de vitimar milhões de seres humanos, parou a Economia Mundial em razão da quarentena imposta por determinação da Organização Mundial de Saúde, chefiada por um político marxista, e seguida a risca por diversos países, estados e municípios governados também por políticos de esquerda
Remédios baratos e de uso popular rotineiro, que diversos cientistas afirmavam eficazes para o tratamento, foram abruptamente retirados das farmácias e tiveram suas prescrições proibidas nos hospitais. Ao mesmo tempo, verbas bilionárias foram cedidas aos governos estaduais, por ordem do parlamento, para a aquisição, sem concorrência pública, de hospitais de campanha, equipamentos e instalações diversos, respiradores, máscaras e medicamentos. Ao mesmo tempo, a corte suprema dava plena autonomia aos governadores e prefeitos para estabelecerem quarentenas, cerrarem as atividades econômicas e adotarem outros procedimentos que julgassem necessários, como, por exemplo, aquisições de bens e serviços sem as necessárias concorrências públicas.
A Mídia internacional dominada pela esquerda, como sempre, apoiou a iniciativa de paralização da Economia Mundial, em que pese uma opinião em contrário de inúmeros cientistas sociais, economistas, médicos, biólogos e infectologistas, afirmando que a quarentena de nada serviria e que a paralização da Economia Mundial, ao fechar empresas e demitir milhões (ou bilhões) de empregados, mataria muito mais gente de fome do que a temida pandemia.
O fato é que, embora o mal seja muito mais ativo do que o bem, por almejar o controle das mentes individuais, parece que, até agora, não tem conseguido sobrepujar o bem, fazendo com que acreditemos nos ditados populares que dizem: “É um grande mal, não fazer o bem”; “Nunca é tarde para o bem”; “Ninguém estima o bem que tem, até que o perde”; “O bem só se conhece quando se perde”; “A liberdade é a mãe de todos os bens, quando se faz acompanhar da justiça”.
A esquerda mundial, aliada aos narcotraficantes e com o apoio dos políticos venais, almejou implantar o regime comunista em todo o mundo, notadamente nos continentes sul-americano e Africano (embora também no continente americano do norte), mais susceptíveis da ideologia marxista em virtude dos elevados níveis de pobreza e da falta de instrução e de cultura. Em diversos países foi bem sucedida, mas, felizmente e milagrosamente, não conseguiu, até agora, implantar o comunismo em nosso país nem nos USA (as duas maiores potências do novo mundo), países onde os presidentes são liberais de direita, abominam o regime comunista e trabalham em conjunto para varrer esta nefasta ideologia que só trouxe miséria e autoritarismo, com perda das liberdades individuais, em todos os países onde se instalou.
Espero que a ciência e o bom senso humano consigam se livrar, definitivamente, destes vírus, biológicos e ideológicos, mencionados, dando início a uma nova fase de desenvolvimento econômico, de saúde, de progresso científico e tecnológico. Que este período trágico jamais se repita na história humana e que, como uma Lei Historicamente Determinada (termo inventado e tão ao gosto de Karl Marx), que o bem sempre prevaleça sobre o mal…