O filme ‘O Silêncio dos Inocentes’, lançado em 1991 e dirigido por Jonathan Demme, com base na obra de Thomas Harris, recebeu cinco prêmios Oscar: pelo melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz e melhor roteiro.
Tratava-se de um filme de terror em que uma jovem agente do FBI, tentando obter informações que levassem a captura de um ‘serial killer’, solto e matando mulheres, foi ao presídio entrevistar um notório e violento criminoso psicopata, condenado a prisão perpétua por nove assassinatos.
Nas últimas três décadas, inúmeros crimes em série, também, foram cometidos por governantes de esquerda e seus cumplices, que comandaram o país de forma tirânica durante todo este período, transformando a vida do brasileiro em um verdadeiro filme de terror.
Tanto é assim que as operações judiciais conhecidas como Mensalão e Lava a Jato levantaram todo um esquema criminoso que havia sido inteligentemente montado para o desvio de verbas públicas em benefício das nossas autoridades principais, como também para comprar o apoio dos parlamentares e de outras autoridades dos três poderes da república, além de transferir dinheiro para países comunistas do continente, de forma a os fortalecer, política e economicamente, com o objetivo de estender o comunismo para os demais países da América do Sul, seguindo orientações emanadas do Foro de São Paulo (entidade que congregava centenas de movimentos comunistas da América do Sul).
Evidentemente que só ficamos sabendo destes fatos porque alguns dos envolvidos, presos pela ação corajosa e patriótica de um grupo de juízes, promotores e delegados, resolveram romper o ‘silêncio dos culpados’ e revelar todo o esquema da organização criminosa que montaram, em troca de receber os benefícios da chamada ‘delação premiada’.
Durante estas três décadas em que os cleptocratas reinaram absolutos, conduzindo o país para o abismo, inúmeros economistas, políticos, empresários, cientistas sociais, juristas, jornalistas, etc., eram pródigos em escrever artigos, textos, teses, discursos e pronunciamentos, elogiando os péssimos governantes e suas malfadadas políticas.
Certamente, tirando de lado os discursos ideológicos partidos dos fanáticos pelo marxismo, estes elogios que os referidos profissionais faziam, nada mais eram do que retribuições feitas ás benesses que teriam recebido dos referidos governos, seja em termos de cargos na administração dos três poderes; contratos para fornecimento de bens e serviços para o Estado; concorrências públicas para obras, vencidas de forma fraudulenta; aquisição de empresas públicas, privatizadas por valores abaixo daquilo que valiam; promoções na carreira pública; apoio financeiro a juros subsidiados, de instituições públicas; perdão de dívidas; renúncia fiscal; decretos e leis que beneficiavam determinadas empresas ou grupos econômicos; etc.
Tendo o país quebrado, em razão de políticas erradas, do desvio de recursos públicos (em uma desenfreada corrupção que uniu em verdadeiras organizações criminosas políticos, empresários, executivos do governo e de empresas estatais), bem como de empréstimos, doações, perdões de dívidas, etc., para países socialistas do continente e da África, visando fortalecer seus governos socialistas/comunistas; o povo, consciente da necessidade de dar um basta aos desmandos destes sucessivos governos de esquerda, elegeu, em 2018, Jair Bolsonaro, deputado federal liberal e reconhecidamente honesto, para proceder ás mudanças econômicas, políticas, sociais e morais que se faziam necessárias.
O novo presidente assumiu suas funções em janeiro de 2019 e, desde então, estas têm sido totalmente cerceadas pelos integrantes do antigo sistema, ainda presentes e atuantes no legislativo e no judiciário.
Medidas propostas pelo novo governo são bloqueadas no parlamento e deixam de entrar em vigor por decurso de prazo ou, então, são consideradas inconstitucionais pelos casuísmos aplicados, sem pejo, pela suprema corte. A independência e a harmonia, pregadas pela Constituição com relação aos três poderes da república, há muito foi rompida sem nenhuma providência concreta por parte de quem tem o dever de agir como moderador em casos como este.
Nota-se que todos aqueles que enalteciam os antigos governos com seus textos panegíricos, na atualidade, encontram-se em um silêncio profundo, tanto quando os membros dos antigos governos já condenados ou ainda em julgamento. Suas preocupações, percebe-se, jamais foram com o futuro do país, mas, apenas, com seus futuros pessoais e o futuro de seus grupos ideológicos de aproveitadores dos recursos públicos para fins privados. Tendo as torneiras sido fechadas e a corrupção combatida com rigor, as odes que costumavam fazer aos governantes do momento cessaram.
O que se vê na mídia, partindo tanto destes oportunistas mencionados quanto de militantes políticos e de ativistas ideológicos travestidos de intelectuais, são críticas destrutivas às políticas propostas pelo presidente e por seus ministros, técnicos nas respectivas áreas ao invés de simples políticos encarregados de desviar recursos para si mesmo e para seus partidos.
Os culpados pela situação caótica a que o nosso país foi conduzido ao longo das últimas três décadas (período em que os dados e informações de natureza econômicas e sociais foram, inúmeras vezes, manipulados ou distorcidos para esconder a triste realidade em que vivíamos; em vários de seus aspectos muito semelhante àquela da Venezuela) tentam, hoje, se defender de seus desmandos e atos vis ou traiçoeiros praticados contra a nossa pátria e a sua população, atacando e buscando dificultar ou inviabilizar a administração do presidente Bolsonaro.
Muitos desses inimigos da democracia uniram-se a alguns governadores e prefeitos, aproveitando-se da pandemia que grassa no país e no mundo, para tentar parar a nossa economia, criar desemprego e falências; em suma, levar o país ao caos e tentar, com isso, derrubar o atual presidente.
Estes inimigos públicos da nação brasileira ainda não se deram conta de que tentar desestabilizar o governo, com a criação de crises artificiais que dificultem ou impeçam a governança, pode conduzir o país a uma encruzilhada que, fatalmente, fará com que enveredemos pela convulsão social, com a consequente guerra civil que se seguirá, ou para um regime militar de força, como aquele da década de 1960, com o fechamento do congresso e do STF, além da prisão de muitas autoridades sabidamente envolvidas com ilícitos penais.
Em seus delírios de grandeza e de soberba, estes inimigos da democracia só pensam em seus interesses particulares e grupais, olvidando-se das carências estruturais do nosso povo.
É o cumulo vermos ex autoridades, já condenadas por diversos crimes cometidos contra a nação e a sua população, ao invés de estarem presas cumprindo integralmente suas penas, desfrutarem da liberdade passeando pelo país e pelo exterior com recursos públicos e criticando, pública e impunemente, por onde passam, o presidente da república, seus ministros e os planos e programas governamentais.
É inadmissível que cidadãos brasileiros, autoridades públicas eleitas pelo nosso povo carente, torçam para o quanto pior melhor, única e exclusivamente, para verem retornar um novo governo de esquerda, igual aos demais que já se mostraram tão nefastos ao país e que poderiam, como ocorreu com o filme de terror Silêncio dos Inocentes, ganhar também prêmios de melhor desempenho em desvio de recursos públicos, em crimes de lesa pátria, em sucateamento da infraestrutura social e das forças armadas, em nepotismo, sinecuras e na instituição de altos salários e mordomias, por eles mesmos aprovadas, em total descompasso com a nossa realidade social e com as realidades vigentes nos parlamentos dos demais países democráticos.
Imagino que o silêncio dos culpados se deve ao fato de não desejarem produzir provas contra si mesmo, o que é um direito de todo criminoso, mesmo que seus crimes sejam já de domínio público.
Mas não me refiro ao ‘silêncio dos culpados’ no tocante às suas eventuais culpas passadas e sim ao fato de não esboçarem nenhuma atitude positiva para ajudar o Brasil a sair da crise em que se encontra.
O único político que rompeu o ‘silêncio dos culpados’, passando por cima de um passado pelo qual foi condenado e preso, e se dispôs a ajudar o atual presidente denunciando publicamente um complô para tirá-lo do poder, foi o deputado Roberto Jeferson. Os acusados pelo deputado, figuras importantes no cenário nacional, por mais estranho que possa parecer ainda não vieram à público para desmenti-lo. O parlamento não instituiu nenhuma Comissão Parlamentar de Inquérito para ouvir o deputado e apurar a denúncia. O Poder Judiciário, pelo que eu saiba, nenhuma atitude tomou. Os chefes militares, como sempre, usando do tradicional sigilo, nada deixaram extravasar.