Escrevemos este texto com vista no futuro, para que fique registrada nossa posição sobre os assuntos tratados. Hoje, as pessoas estão tão iludidas e confusas pela desinformação maciça dos meios de comunicação que não esperamos que muitos estejam dispostos a dar atenção aos argumentos apresentados e a mudar de opinião. Haverá quem nos considere irresponsável e pense que pretendemos colocar em risco a vida dos outros, mas estamos convencido de são eles que põem em risco toda a Nação.
Quando, pela primeira vez, tomamos conhecimento do novo surto de infecção por coronavírus e das medidas radicais adotadas pela China, para contê-lo, não tivemos dúvida de que aquilo somente poderia acontecer em países governados por ditaduras comunistas. Sob regimes democráticos, imaginamos, jamais seriam toleradas tamanhas violências contra os direitos mais elementares dos cidadãos.
Tristemente, descobrimos que estávamos enganado. Pouco tempo depois, vimos alastrar-se, pelas principais democracias europeias, verdadeira histeria coletiva, relacionada à epidemia, que ultrapassara os limites chineses e chegara ao ocidente. Era difícil acreditar em que pessoas civilizadas fossem capazes de tanta irracionalidade.
Não se trata, aqui, de dizer que nenhuma ação preventiva deveria ser adotada, mas da desproporcionalidade dos procedimentos, em execução, ou sugeridos.
Ao ver o festival de insanidades praticadas pela quase totalidade dos governantes dos países afetados, que, parece, se deixaram influenciar pelo terrorismo difundido por jornalistas ávidos de fabricar tragédias, para usá-las como matéria-prima destinada a impulsionar seus lucros, lembramo-nos de um filme a que assistimos, quando ainda éramos um menino, e nos deixou muito chocado.
Infelizmente, passados quase setenta anos, já não nos recordamos do título, de quem eram os artistas, nem de muitos aspectos do enredo, mas algumas cenas ainda estão muito vivas em nossa memória.
A história se passava na Europa medieval, em plena epidemia da peste negra. A cidade, talvez, fosse Paris, mas poderia ser qualquer outra, quem sabe, Veneza. Lembramo-nos de que tudo aconteceu durante o carnaval. Em meio à alegria das pessoas fantasiadas e à beleza dos carros alegóricos, vieram as medidas dos administradores locais, destinadas a “proteger” a população da gravíssima doença. Algumas, como confinamento obrigatório, proibição da livre circulação de pessoas, punição severa de quem descumprisse as instruções das autoridades, eram muito semelhantes às que se pretendem implantar agora, sete séculos depois.
Não havia, contudo, quarentena de doentes. As pessoas que apresentassem os sintomas da peste eram forçadas a entrar em covas coletivas abertas no solo e enterradas ainda vivas, isso, se dessem a sorte de não terem sido queimadas também vivas, antes. Talvez, porque o pavor fosse imenso, não queriam, aproximar-se dos infectados nem para matá-los.
A personagem principal era uma senhora aristocrática que procurava, desesperadamente, pela filha (talvez fosse a filha que procurasse a mãe) “desaparecida” em meio ao caos que, então, reinava na cidade.
Lamentavelmente, apesar do esforço, não nos recorda bem como terminou essa tragédia, mas o que o que conseguimos recuperar é suficiente para vermos a grande semelhança entre o que foi retratado no filme e o que está acontecendo em quase todo o mundo e, também, aqui no Brasil, onde a situação é dramática e sui generis.
Além da histeria, há, ainda, aqui, uma forte motivação ideológica a estimular a paranoia. Essa motivação existe, igualmente, nos países europeus, mas sem os contornos muito peculiares que temos.
No Brasil, as forças políticas de esquerda, embora minoritárias, tornaram-se dominantes durante muitas décadas, porque conseguiram enganar o eleitorado com um discurso moderado e, uma vez no poder, deram sequência à infiltração de seus militantes em várias Instituições fundamentais do País, começada, ainda, nos governos, ditos, militares, em um processo conhecido como “aparelhamento do Estado”, que, associado a um programa institucional de corrupção dos integrantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, permitiu-lhes levar adiante um ambicioso plano de implantação de uma ditadura comunista.
Para tanto, arruinaram a economia brasileira (muitos pensam que foi por incompetência, mas, verdadeiramente, foi intencional), para atribuir a responsabilidade da crise ao capitalismo e, em seguida, apresentar o socialismo como a única solução possível para a crise que eles haviam criado. Paralelamente a isso, começaram, progressivamente, mediante a corrupção dos outros poderes, a implantar o regime ditatorial.
O esquema parecia infalível, mas a operação Lava-a-Jato (mais conhecida como Lava-Jato) abalou-lhes a estrutura, cuidadosamente montada, ao mesmo tempo em que houve uma mudança na percepção do eleitorado, que compreendeu o que estava acontecendo e tomou as ruas, em protestos contra os governos de esquerda e as Instituições infiltradas. Por pressão popular, houve o impeachment da Presidente Dilma Vana Rousseff e, finalmente, o então Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro foi eleito Presidente da República. O castelo de cartas, que eles haviam construído e parecia tão sólido, desmoronou. Para usar-se uma expressão bem popular, “a casa caiu”.
O governo do Presidente Bolsonaro começou a difícil tarefa de reconstruir as bases econômicas do País, tendo de enfrentar a oposição deletéria das forças de esquerda destroçadas e de um grupo de congressistas, em sua maioria, corruptos, mas descoordenados e desunidos, o autodenominado Centrão.
O Deputado Federal Rodrigo Maia, que se comporta como uma criança mimada, inconveniente, chata e perigosa, mais para enfant terrible do que para enfant gâté, já fez muito mal ao Brasil.
Para eleger-se, pela primeira vez, Presidente da Câmara dos Deputados, concorreu contra o candidato do fisiológico Centrão e, para derrotá-lo, negociou com os partidos mais radicais de esquerda, fazendo concessões a seus integrantes e tirando-os do limbo em que se encontravam, depois que o PT fora duramente atingido pela Operação Lava-a-Jato.
Uma vez eleito, infernizou a administração do Presidente Temer, dizendo-se a ele leal, mas tudo fazendo para enfraquecê-lo, não o bastante para fazê-lo cair, mas o suficiente para impedir que fizesse as reformas necessárias, que teriam tornado as coisas muito mais fáceis para o Presidente Bolsonaro.
Depois, veio a denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, cujo caráter falho, confessado por ele mesmo, tornou-se evidente. De forma inteiramente extemporânea, porquanto poderia ter esperado o fim do mandato, denunciou o Presidente para debilitá-lo, inviabilizar as reformas e influir na sucessão. A denúncia somente serviu para torná-lo, definitivamente, refém do Sr. Rodrigo Maia, obrigando-o a gastar todo o prestígio político que lhe restava para sobreviver às tentativas de cassação de seu mandato.
Enfraquecido, o Presidente Temer desistiu de tentar a reeleição. O Deputado Rodrigo Maia, que “não tinha votos nem sequer para eleger-se síndico do prédio em que morava”, como se comentava, burlescamente, dizer, por falta de um mínimo de senso crítico, pretendia ser Presidente da República, mas não se beneficiou dessa desistência, pois também renunciou à candidatura presidencial, para reeleger-se Deputado, muito possivelmente, precisando de contabilizar votos excedentes de candidatos mais sufragados.
Para um segundo mandato como Presidente da Câmara, já na nova legislatura, Rodrigo Maia usou uma manobra digna de Rasputin: conseguiu impor-se como líder do Centrão, cujo candidato derrotara na eleição anterior (Deus sabe o que deve ter oferecido em troca disso) e passou a coordenar toda a oposição ao Governo. A partir daí, vem procurando fazer com o Presidente Bolsonaro, o mesmo que fez com o Presidente Temer. Com a maioria que tem, constituída de deputados corruptos e comunistas, implantou, de fato, um regime parlamentaristar inconstitucional, a que chamou de parlamentarismo branco e, com isso, vem impedindo o Presidente de cumprir suas promessas de campanha.
Chantagear! É isso mesmo. Apesar de que, quando o General Heleno usou o termo sem meias palavras, Rodrigo Maia ter ficado histérico e tido um “chilique” diante da imprensa, como sempre faz, toda vez que se vê contrariado, é exatamente como ele age: “ou você nos deixa roubar como vínhamos fazendo, ou não governa.” Simples, assim.
Agora, voltando ao coronavírus, ele está dando aos esquerdistas tudo aquilo que eles queriam e de que precisavam. Tais forças malignas sempre pretenderam implantar um regime ditatorial que controlasse, com mão de ferro, todos os cidadãos, dizendo-lhes o que, quando, como e onde podem ou não podem fazer. Para tanto, precisariam, como já vimos acima, destruir a nossa economia, para apresentarem o socialismo, diga-se, comunismo, como solução milagrosa para todos os males.
Pois estão conseguindo tudo isso. Sem perceber, nós lhes estamos entregando todas essas coisas, sem nenhum cuidado, sob o pretexto de combater o coronavírus e salvar a vida de alguns idosos, que já padecem de outras doenças, e que, possivelmente, viriam a falecer, se contraíssem a infecção.
Em verdade, não estariam salvando as vidas, mas apenas prolongando-as por algum tempo, não, porque todos morreremos algum dia, mas porque as vítimas fatais do vírus, geralmente, já estão com a saúde muito debilitada e poderiam morrer, até mesmo, se contraíssem um simples resfriado comum.
Sentimo-nos muito à vontade para dizê-lo, porque estamos bem avançado no que chamam de “grupo de risco”. Mesmo consciente desse perigo potencial, não aceitamos ser mantido em cárcere privado, em nossa casa, por ordem do Estado, ou termos nossa “prisão preventiva” decretada, pelo crime daqueles que desviaram os recursos que poderiam ter proporcionado condições hospitalares melhores, e, agora, clamam por essas medidas, sob a alegação de que os leitos em UTI são insuficientes para atender a todos, se a proliferação da doença for rápida demais. Também não aceitamos que nossa idade e nossa fragilidade imunológica sejam usadas como argumento emocionante para justificar ações arbitrárias e extremamente prejudiciais à recuperação econômica do nosso País, ou que sirvam a interesses ideológicos ou eleitorais.
É mais do que óbvio que gostaríamos que nenhum idoso contaminado pelo coronavírus morresse, mas sabemos que isso não é possível, independentemente, de que providências sejam tomadas. Seria muito bom se os alguns médicos, fieis ao juramento que fizeram, estivessem mais empenhados em desenvolver tratamentos e técnicas para preservar a vida dos doentes graves, em vez de ficarem dando entrevistas à Rede Globo, para dizer que deveríamos aceitar, sem discussão, as imposições dos “especialistas”.
Também não podemos esquecer as muitíssimas pessoas de todas as idades que perecerão vitimadas pela subnutrição e pela deficiência de atendimento médico, decorrentes do agravamento da crise econômica provocada pela irresponsabilidade na administração da epidemia do coronavírus.
Existem incontáveis ações preventivas que poderiam ser adotadas sem que violentassem as nossas liberdades mais caras, nem destruíssem todo o esforço feito até agora, para recuperar nossa economia e nos colocassem em uma situação de falência estatal inevitável.
Eram essas ações que o Presidente Bolsonaro queria, mas não é isso que querem os oposicionistas, para quem vale o ditado: “quanto pior, melhor”, desde que desgaste o Presidente.
Como o Brasil não pode parar, para compensar as consequências de decisões de outros agentes, muito mais rigorosas do que o necessário, principalmente, de Governadores de Estado e Prefeitos, além de Empresários influenciados pelo que ouvem ou veem, vinte e quatro horas por dia, no Rádio, na Televisão e nos Jornais, o Presidente viu-se obrigado a autorizar gastos que, sem dúvida serão prejudiciais à nossa recuperação econômica.
Rodrigo Maia, procurando travestir-se de bom moço, disse que iria trabalhar para que o pedido de reconhecimento do Estado de Calamidade Pública, fosse aceito, e o Presidente ficasse desobrigado de cumprir as limitações orçamentárias para os gastos, com a epidemia de coronavírus. Os Congressistas aprovarão o correspondente Decreto Legislativo, com muito boa vontade, esperançosos de que estejam dando a corda com a qual, o Presidente Bolsonaro se enfocará.
O orçamento deste ano já previa um déficit primário de cento e vinte e quatro bilhões de reais. Esse déficit deve aumentar dramaticamente, e o Governo deve endividar-se, mais ainda, para fechar as contas. Falando-se em contas, no ano que vem, elas continuarão a ser apresentadas, mas o tesouro somente terá dívidas. Como não se pagam contas com dívidas, teremos de endividar-nos, muito mais, ainda. Mas todas as restrições orçamentárias estarão, novamente, em vigor, e alguns parlamentares tudo farão para que não sejam flexibilizadas, tornando o Brasil difícil, senão impossível, de ser administrado.
E se, pouco depois de controlarmos o coronavírus, inventarem outra epidemia muito mais letal? Como reagiríamos, sem recursos para qualquer medida preventiva? Pediríamos a Deus que resolva o caos que nós mesmos criamos? Nosso verniz civilizatório é muito superficial e qualquer arranhão nele fará aflorar a barbárie encoberta. Talvez, não se chegasse a sepultar as pessoas vivas, mas, quem sabe, esses falsos defensores dos direitos humanos possam, nessas condições extremas, considerar aceitável matá-las antes de enterrá-las, para impedir a proliferação do vírus, principalmente, se a contaminação nos presídios for grande e muitos criminosos começarem a morrer. São insensíveis e adeptos da ditadura por convicção, mas são, justamente, eles que mais vociferam contra a Redentora Revolução de 31 de Março de 1964, que nos brindou com um dos períodos áureos da nossa história, chamando-o, insistentemente, de ditadura militar.
O Presidente da Câmara, que planeja dar mais um “trambique” para reeleger-se, na mesma legislatura, apesar da vedação constitucional, será o primeiro a atribuir a situação caótica das contas do públicas ao Presidente Bolsonaro, vítima da armadilha que ele mesmo, Rodrigo Maia, ajudou a armar.
Poucos perceberam, até agora, que o Rodrigovírus Maia é infinitamente mais letal do que qualquer coronavírus anabolizado que encontremos por aí. Ele precisa ser neutralizado, se quisermos voltar à normalidade.
O cenário está todo montado para a volta da esquerda do poder. Se o Presidente Bolsonaro, por absurdo, não conseguir reeleger-se, não será o bufão Rodrigo Maia, nem nenhum dos candidatos que se dizem de centro ou de centro-direita, mas um esquerdista radical que ocupará a Presidência da República.
Uma vez eleito, o militante encontrará as condições ideais para instalar a ditadura comunista, ainda que com outro nome: um estado repressor que controla toda a população, uma economia destroçada, pronta para ser substituída pelo “socialismo” e, mais do que isso, um povo que aceita o Estado babá e leviatã, que lhes resolve todos os problemas e, do qual dependem integramente, como seres escravizados e sem voz em que se transformaram.
Esse cenário tem de ser impedido a qualquer preço, por bem ou por mal. E o será no momento oportuno, não temos dúvida.
Confiamos em que o Presidente Bolsonaro procurará diminuir as consequências econômicas já mencionadas e saberá defender o povo que o elegeu, usando, para tanto, todos os meios de que dispõe.