Não fora a prudente recomendação das autoridades sanitárias, contra aglomerações de pessoas em locais abertos e, principalmente, fechados, devido à grande possibilidade de transmissão do coronavírus, a esmagadora maioria do povo brasileiro, constituída de gente patriota, honesta, trabalhadora, comprometida com a construção do Bem Comum, teria hoje lotado ruas, avenidas, praças pelo Brasil afora, portando a Bandeira Nacional e trajando as cores verde e amarela. Mesmo assim, há relatos de que manifestações expressivas pela afluência popular ocorreram em 229 cidades.
O importante é registrar o espírito a animar a intensa mobilização popular contra o mal que tanto nos desgraçou nos últimos trinta anos e ainda nos tenta sufocar, a consciência positiva e cada vez mais ampliada pelo conhecimento da verdade e pela libertação da mistificação das propagandas oficiais demagógicas, mentirosas e pervertidas dos desgovernos que infaustamente se sucederam no período considerado. Tal consciência, sempre pronta a manifestar-se com força e vigor, está corporificada na mensagem que a Nação Brasileira quer transmitir ao que ficou conhecido e marcado como banda podre do Congresso Nacional e bancada do mal do STF.
A hipocrisia de expressivo número de integrantes das Duas Casas Legislativas, comandados pelos respectivos presidentes, que fingem defender os interesses do povo e o Brasil nos pronunciamentos oficiais, mas participam de conchavos, acordos espúrios e sabotam nas sombras toda ação, projeto, medida, esforço para redimir o País e retirá-lo do abismo em que foi arremessado pelos algozes corruptos e ideologicamente perversos que nos dominaram por tanto tempo, tornou-se escancarada e por demais evidente. Laboram, legislam apenas em causa própria, para manterem seus absurdos privilégios salariais e de toda natureza, pagos pelos tributos sofridamente arrecadados dos cidadãos comuns, a grande maioria dos quais condenados a viver em estado de permanente penúria. Ignoram as aflições daqueles que dizem representar e verdadeiros titulares da soberania, para, astuta e indevidamente, tornarem-se, assim, verdadeiros príncipes, tornados ricos, miliardários, com os dinheiros públicos mal direcionados. É uma incessante autoconcessão de regalias e vantagens, sem qualquer consideração ou sensibilidade para com o Bem Comum. É, tão somente, o “vem a nós” imoral, a que se soma a neutralização e o combate feroz a qualquer medida para atingir e punir, da forma da lei, os crimes (e os criminosos) contra o Erário, os desvios de recursos essenciais à Segurança e ao Desenvolvimento do Brasil, que escorrem para bolsos indevidos dos inúmeros protegidos pelo corporativismo caolho que tristemente impera, em que cada um defende o correligionário malfeitor, para garantir a própria impunidade no futuro. Daí a excrescência do intocável ‘‘foro privilegiado’’, defendido com unhas e dentes pelos interessados e protegidos, culpados e poderosos, e cada vez mais ampliado, ao ponto de blindar mais de 55.000 criaturas na nossa trágica realidade jurídica.
Em acréscimo a esse deplorável estado de coisas, constatamos o supremo desvio de vivenciarmos a ditadura verdadeira do STF, que açambarcou funções executivas e legislativas e representa o poder real e final sobre o País, sem qualquer questionamento, visto que todos os poderosos incursos em possíveis penas da Lei tratam de não o contestar e de ficar em suas boas graças, como medida de autoproteção. Tudo seria aceitável se se restringisse a ser A CORTE CONSTITUCIONAL da sua destinação e não se imiscuísse tanto, como tem feito nos anos recentes, em todos os assuntos relevantes do País, com o predomínio, nos pareceres e julgamentos, das inclinações ideológicas e partidárias dos seus integrantes.
Votações fundamentais para garantir o eficaz combate, tornado possível e liderado pela Operação Lava-Jato, que alcançou, pela vez primeira, criminosos de alto coturno, à corrupção generalizada e sistêmica, que atingiu níveis inéditos e nunca vistos em qualquer outra parte do mundo no infausto período de predomínio lulopetista, têm sido decididos por 6×5, com forte influência político-ideológica, em favor de figuras notórias, que melhor teriam ficado, se mantidos na prisão à qual haviam sido condenados nas instâncias inferiores de julgamento. Sucessivos habeas corpus, ao longo do tempo, e livrando da cadeia inúmeros outros condenados, vêm também sendo prolatados por ministros que, por isso, se tornaram bem conhecidos, e caíram em desgraça junto ao povo. A justa aspiração nacional por moralidade e ética absolutas na administração da coisa pública vem sendo postergada e desconsiderada, e ministros houve que declararam que a corte não podia ser pautada nem orientada pelo sentimento e pela expressão das ruas!
Por tudo isso, e infelizmente para a Democracia, são muito baixos os conceitos em que Congresso Nacional e STF são tidos pelo Povo e o apreço de que junto a este gozam, eis que se mobiliza e sai às ruas, clamando exatamente por radical mudança no modo de agir de ambas as instituições!
Nosso País, como o mundo todo, atravessa um grave momento de ameaça à saúde de todos e à vida dos segmentos mais enfraquecidos da população. A situação traz à baila o princípio de que é sempre preciso haver união e grandeza de todos em prol do bem-estar de todos. Por isso, ainda crendo na bondade e na virtude que sempre podem restar nos corações mais duros e desviados, animo-me a apelar para aqueles que, dotados de quaisquer parcelas de decisão e de poder, têm estado tão afastados dos semelhantes, só pensando e cuidando de si e dos pequeninos e egoísticos interesses e apetites pessoais: mudem de atitude, ENQUANTO É TEMPO, e trilhem os caminhos do BEM!
Para começar, aos deputados federais, que recentemente açambarcaram a grossa fatia de 15 bilhões de reais do Orçamento Federal para aplicação em projetos eleitoreiros, peço que redirecionem esses recursos para o combate e o controle da expansão da praga do coronavirus! Se assim fizerem, credenciam-se ao reconhecimento dos brasileiros, sua imagem diante deles melhorará muito e poderão ainda SALVAR AS PRÓPRIAS ALMAS!
O ESPÍRITO DO 15 DE MARÇO DE 2020 É A DEFESA DO BEM E DA VIRTUDE, DA DEMOCRACIA, DA JUSTIÇA E DO DIREITO, DA ORDEM E DA LEI, ACIMA DA QUAL NINGUÉM PODE ESTAR OU CONSIDERAR-SE, O COMBATE A TODA TOLA VAIDADE DE QUEM SE SENTE TODO PODEROSO E ENTITULADO, PELO CARGO QUE OCUPA OU PELA POSIÇÃO A QUE CHEGOU, A TUDO FAZER A BEL PRAZER, CONTRA O BEM COMUM E A CONVIVÊNCIA FRATERNA E CORDIAL ENTRE OS BRASILEIROS, COM POSSIBILIDADE DE PROGRESSO PARA TODOS!
SOMOS TODOS SERVIDORES DA PÁTRIA, DA TERRA, DO POVO E DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS E, QUANTO MAIS ALTO FOR O POSTO OCUPADO, MAIORES SÃO AS RESPONSABILIDADES E MAIORES DEVEM SER A MODÉSTIA E A HUMILDADE NO CORAÇÃO!