Um texto recebido pelo whatsapp referia-se a uma entrevista do jurista Evandro Pontes a Ana Paula Henkel sobre os atos ditatoriais do STF, o que levou as redes sociais a reagirem com muitos e muitos pedidos de impeachment dos Narcisos daquela Casa.
Pontes, comentava os fatos recentes, protagonizados pelos desmoralizados ministros que, parece, usam um esquema de rodízio para surgimento, em cena, acreditando que o uso de um arcaico linguajar arabescado, conseguem intimidar o povo. O objetivo único: eliminar o poder de governança do Presidente Bolsonaro, por meio de interferências anticonstitucionais no Executivo.
Disse o jurista que o golpe de estado, no Bolsonaro, já foi dado, justamente, por essa “quebra inconstitucional irreversível”. Acrescentou, ainda, “que todos os poderes foram criminosamente usurpados pela Corte: ela julga, ela investiga, ela legisla, ela manda abastecer navios, ela atua como executivo e impede a extinção de conselhos, ela impede o executivo de enxugar a máquina, enfim, o golpe de estado já foi dado diante de nossos olhos e ninguém simplesmente não fez nada para restaurar a ordem.”
Segue, num texto longo, expondo as suas razões, que se mostram muito enfáticas, diante das imperiais atitudes dos que vêm, há, algum tempo, rasgando as páginas da Constituição, com a boca cheia de “democracia” e “estado democrático de direito”.
Discordo do jurista, quando usou o termo “irreversível”. A morte é irreversível, mas um estado harmônico entre os três Poderes pode retornar, desde que cada um respeite o seu limite de ação. Porém, essa reversibilidade só pode ocorrer, se o povo mostrar o seu poder, o poder que emana dele, através de todos os meios disponíveis de comunicação e na forma presencial, nas manifestações de ruas.
Se os vaidosos togados não respeitam a Constituição, o povo deve retirá-los de lá, por não terem condições éticas de obediência à Carta que a eles cabiam defendê-la e, não, ignorá-la.
Solapam o Presidente de governar, porque são de esquerda e defensores da manutenção do País na estagnação em todas as áreas de atividade. Se são contra o País, é chegado o momento de a força decisória do povo, aliada à autoridade das Forças Armadas, liquidar com essa fatura que está alta demais.
Sempre, de maneira ilícita, solapam o caminho do progresso do País, pelos obstáculos impostos ao Presidente, que somente fez o que é lícito: cortar o conduto que despejava dinheiro público em várias contas bancárias. Mostram os doutos, dessa maneira, um comportamento conflitante com as exigências de suas funções, na Casa, onde se aninham, por concessão de presidentes incultos, descompromissados com a Nação, portanto, apátridas.
Se chegamos a essa lamentável situação política, e, a fim de fazer o Brasil retornar à realidade desejada pelos brasileiros convictos, é necessário que o Povo, unido às Forças Armadas pelos mesmos ideais, acabe com o Olimpo em que se transformou o STF e, substitua os deuses-pavões, cujo senso de ridículo foi perdido, ao usar a Polícia Federal para invadir residência de eleitores do Chefe do Executivo. Se não pode bater no patrão, bate nos seus aliados.
A união do povo, eleitor de seu Presidente, e o murro na mesa das Forças Armadas, trarão, de volta, o desenvolvimento do Brasil que desejamos e que Bolsonaro estava executando.
O povo não pode esquecer que é o provedor de todos os funcionários do governo, de suas mordomias, portanto, se não satisfaz a ele o seu trabalho, tem que trocá-los por novos funcionários.
Nenhum patrão mantém empregados, ineptos, e com pretensões a tomar o seu lugar. Rua! É o que faria o patrão traído, e o que o povo, patrão dos alienados ministros, tem que fazer.
Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da Academia Brasileira de Defesa (ABD); Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES) e Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), Articulista do Jornal Inconfidência.