█ Cuidado com as verdades falsas e com as mentiras verdadeiras

É atribuída ao genial desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro Millor Fernandes, a frase: ‘Jamais diga uma mentira que não possa provar’


No mundo moderno, desconhecidas da maioria das populações, milhares de agências públicas e privadas, institutos de verificação de opiniões, jornais, revistas, entidades de inteligência (uma breve investigação acerca destas constata que seu número varia entre 200 a 300), etc. especializaram-se em divulgar informações, contrainformações (conjunto de recursos e artifícios que visam observar e neutralizar os serviços de informação do campo inimigo) e promover desinformação (inventar falsas histórias e falsos documentos, buscando desmoralizar, desorientar e confundir a população). O controle das mentes humanas e o conhecimento antecipado dos movimentos de massas e de suas tendências tornou-se uma das variáveis mais importantes no cenário geoestratégico mundial das chamadas guerras assimétricas (em que os oponentes apresentam diversas diferenças, tais como: nível de organização, objetivos, recursos financeiros, recursos militares, comportamento-obediência a regras. Em geral, são guerras irregulares (guerrilhas), insurrecionais ou entre potências e Estados pequenos. As ações do mais fraco são geralmente indiretas e visam desgastar o mais forte. Quando há vitória, esta geralmente não é militar, mas é alcançada pelo desgaste militar e político de um dos combatentes, em um nível que leva à desistência de lutar. Diferem da Guerra Irregular por tratar-se de conflito entre nações, enquanto aquela trata de conflito entre combatentes de uma mesma nação. Já a Guerra Assimétrica pode chegar a uma forma de resistência a uma força adversa muito mais forte. Nela, reinará o estado da arte da guerra. https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra)


Desde os tempos de Paul Joseph Goebbels (1897-1945), Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 e 1945, esse estratégico setor da propaganda e do marketing político e ideológico só fez se desenvolver e aperfeiçoar. Novas técnicas matemáticas e probabilísticas, algorítimos, pesquisas de opinião, inteligência artificial, redes neurais, deep learning e machine learning, por exemplo, são de uso frequente na captura de informações estratégicas de máxima utilidade aos que detém o poder ou aos que desejam chegar lá.


Busca-se com todos estes instrumentos descobrir o que pensam as pessoas, suas preferencias, ideologias e opiniões, em benefício dos usuários destas instituições; bem como, esconder as informações importantes e divulgar aquelas que não o são; no intuito de confundir e enganar os inimigos internos (a população, de um modo geral) e os eventuais inimigos externos destas instituições.


Vejam que muitas destas instituições mencionadas vendem seus serviços por dinheiro, para quaisquer pessoas ou empresas interessadas em obter determinadas informações. Outras trabalham por ideologia política e para alimentar de informações governos e grupos econômicos venais, que trabalham contra a população e, apenas, em benefício próprio; bem como, algumas trabalham para fornecer informações úteis a governos honestos, patriotas e bem intencionados, com respeito à segurança e ao progresso de seus cidadãos.


Constata-se, portanto, que existe muito joio no meio de pouco trigo…


A qualidade dos serviços desenvolvidos por estas instituições, por vezes, chega às raias da perfeição; principalmente por existirem meios de coleta de informações desconhecidos da grande maioria das populações. Os cidadãos nem imaginam que possam estar fornecendo informações sem o saber, sendo, ademais, espionados, filmados, fotografados, tendo suas conversas monitoradas, seus textos lidos e, ademais, controlados em seus deslocamentos de maneiras as mais distintas e nos locais mais improváveis.


Da mesma forma, não imaginam que as noticias que recebem através das mídias; das redes sociais; dos filmes e vídeos; dos livros; dos estudos científicos e das pesquisas que leem, podem não ser verdadeiras e fazerem parte, tão somente, de um bem montado plano de desinformação ou de contrainformação cujo alvo principal é ele mesmo, o cidadão de bem, crédulo, inocente, despolitizado, desinformado e pouco instruído.


Estudantes, professores e cientistas da área de ciências sociais são constantemente convidados para fazerem cursos e participarem de seminários e conferências em diversos países, notadamente os comunistas, como Cuba, Rússia, China, etc., com todas as despesas pagas. Eles imaginam que estão sendo convidados por serem intelectuais talentosos, o que é absolutamente falso. São convidados por serem, na realidade, idiotas úteis que concordam com os clichês de propaganda política sobre liberdade, justiça social, progresso nas ciências e nos esportes, avanço tecnológico, etc., que irão ver durante seu treinamento e os difundirão, mais tarde, em seus países de origem, buscando catequisar jovens estudantes tão inocentes e crédulos quanto eles.


Alguns países capitalistas como os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão, o Canadá, etc., também fazem estes mesmos convites, com objetivos semelhantes. Todavia a vida e a realidade que os visitantes terão a oportunidade de ver, nestes países, não se tratarão de simples clichês, pois eles são, na verdade, os países mais desenvolvidos e mais civilizados do planeta.


Instituições estrangeiras comunistas instaladas em nosso país, voltadas para a área de inteligência, coletam informações sobre pessoas favoráveis e contrárias ao marxismo e aos países que o adotam.


As favoráveis terão destaque e serão promovidas nos eventuais governos de tendência esquerdista, aparelhando ao máximo o chamado estamento burocrático dos três poderes, conforme ocorreu nas últimas três últimas décadas.


As contrárias serão relegadas em seus trabalhos, marginalizadas em suas funções ou até mesmo executadas fisicamente, se for necessário aos partidos de esquerda abdicar dos métodos pacíficos utilizados até agora, preconizados pelo filósofo italiano Antônio Gramsci, e recorrer ao uso da força, preconizado por Stalin, para a instauração de um governo comunista no país.


Após a instalação do novo governo comunista chegará, bem rápido, a vez dos inocentes úteis da própria esquerda. Na disputa pelo poder que costuma se instaurar em qualquer país que se transforma em comunista pela via violenta estes inocentes uteis serão radicalmente eliminados, tão logo os propósitos daqueles que os colocaram onde atualmente se encontram sejam alcançados.


Isto ocorreu em inúmeros países onde o marxismo se instalou, pois o alcance do poder passa a ser na base da violência e não mais do voto. Os eventuais concorrentes são logo eliminados, como faziam entre si, durante o tempo dos reinados, os filhos legítimos e ilegítimos dos monarcas.


Os partidos de ideologia marxista, bem como aqueles venais por natureza, procuram, ademais, de um modo geral, recrutar pessoas cínicas, egocêntricas, que são ambiciosas demais e que careçam de princípios morais, pois estas são capazes de encarar seus eleitores e contar-lhes qualquer mentira sem nenhuma demonstração de que estão faltando com a verdade.


Voltando ao início do texto, a principal atividade das agências interessadas em implantar um governo de natureza marxista em nosso país chama-se ‘subversão ideológica’ ou ‘guerra psicológica’, na qual tais agências procuram mudar a percepção da realidade nacional de forma que, mesmo dispondo de grande massa de informações, os indivíduos não sejam capazes de chegar a nenhuma conclusão que os permita tomar ações visando defender a si mesmo, às suas famílias e ao seu país, pois são incapazes de avaliar as informações que recebem.


Este processo divide-se em quatro estágios: desmoralização (que atinge cerca de três gerações de estudantes, com a impregnação em suas mentes de conceitos marxistas. Estes jovens, mais adiante, ocuparão posições no governo e terão suas percepções básicas e lógicas já comprometidas); desestabilização da Economia, das Relações Exteriores e do Sistema de Defesa, com o enfraquecimento destas expressões de poder nacional de maneira a limitar ou impedir uma reação por parte dos militares e dos empresários comprometidos com o Regime Democrático e com o Sistema Capitalista; crise generalizada, com a mudança da estrutura de poder; normalização, quando se instala o governo marxista e seus dirigentes fazem inúmeras viagens aos principais países comunistas (Rússia e China) e quando se elimina a livre concorrência e o livre mercado, criando-se ademais a falsa ilusão de que a situação está controlada, o país se desenvolvendo e a vida dos trabalhadores melhorando.


O atual governo do presidente Jair Bolsonaro, liberal de direita, tem a urgente necessidade, através do Ministério da Educação, de mobilizar os jovens brasileiros quanto à necessidade de cultivar o patriotismo, coisa tradicionalmente negada pelos anteriores governos de esquerda cuja ideologia marxista era internacionalista e, portanto, contra o sentimento de pátria. Ao mesmo tempo, através de seus pronunciamentos e de uma campanha de âmbito nacional, explicar à população em geral o perigo real representado pelo comunismo, citando como exemplo os países socialistas bolivarianos latino-americanos, como Cuba, Venezuela, Equador (do presidente Rafael Correa), Bolívia (do presidente Evo Morales), Nicarágua (do presidente Daniel Ortega) e mais recentemente a Argentina (do presidente Alberto Fernández), eufemismo criado pelo Foro de São Paulo para mascarar o termo de países comunistas; já desgastado e estigmatizado entre a população de diversos países.


O povo brasileiro, conservador, liberal, a favor da livre iniciativa e do livre mercado, da desregulamentação da economia, da desburocratização, da redução da violência, da criação de empregos, do desenvolvimento econômico e social, deve ter muito cuidado com relação às noticias veiculadas na grande mídia e, mesmo, nas redes sociais reconhecidamente de esquerda. Grande parte delas não é verdadeira e visa, tão somente, confundir e desinformar a população para que atinjamos a terceira fase descrita anteriormente, a da crise.


Lembre-se sempre, meu caro leitor: sua mente é diariamente disputada no mercado da propaganda enganosa, do fake News, da desinformação e da contrainformação. Procure vende-la caro; isto é, não acredite em tudo aquilo que vê, que lê ou que ouve. Certifique-se da veracidade da notícia, informação ou fato, em diversas outras fontes antes de considera-los verdadeiros. Recorde-se sempre de duas frases que ficaram famosas ao longo da história contemporânea e que são diariamente postas em prática por aqueles que pretendem enganá-lo:


“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”-  Lênin

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade” –  Goebbels

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