Em relação ao Exército e à Marinha, a Força Aérea Brasileira é uma jovem de setenta e nove anos. No dia de São Sebastião, 20 de janeiro, no ano de 1941, pelo Decreto-Lei n.º 2961, nascia o Ministério da Aeronáutica, dois anos após o início da Segunda Guerra Mundial. A este Ministério, integraram-se a Aviação do Exército e a Aviação Naval, tornando-se uma Força ímpar na sua especialização.
A jovem Força Aérea Brasileira estará comemorando, amanhã, 23 de outubro, o Dia do Aviador. Foi nesse mesmo dia, em 1906, que Santos Dumont sobrevoou o Campo de Bagatelle, na França, com o seu 14-Bis.
A Força Aérea Brasileira assume um papel de importância fundamental na defesa da soberania territorial, por meio de sua vigilância do céu brasileiro contra invasores aéreos.
Destaca-se a abnegação de seus integrantes na presteza do transporte de órgãos a quem precisa deles, com urgência, para a própria sobrevivência.
É a sua presença em longínquas regiões do Brasil que dá tranquilidade àqueles que precisam ser levados a outras cidades, a fim de receberem tratamento específico às suas necessidades de saúde.
É ela, a Força Aérea Brasileira, que há trinta e cinco anos, dá apoio logístico à Estação Comandante Ferraz, na Antártica, como também ao Exército Brasileiro na região amazônica.
Outras missões de grande importância poderiam ser citadas, mas a intenção é cumprimentar os Aviadores pelo seu Dia e, para tanto, deixo registradas as palavra do, então, Coronel-Aviador, Rui Moreira Lima, extraídas de seu livro “Senta a Pua!”, de 1980.
“Honra, pois, à Força Aérea Brasileira que, nos céus da Itália, com denodo e abnegação, cumpriu missões de combate muito além do que exigiria o cumprimento do dever militar”.
Aos “Cavaleiros do século do aço”, a minha admiração!