Não sabemos se, por acreditarem na recomendação, imputada a Lênin, para que os comunistas “acusassem seus opositores de fazer o que eles mesmos faziam e de ser o que eles mesmos eram”, ou se, por simples falha de caráter e carência de vergonha, a verdade é que os esquerdistas não se cansam de fazê-lo.
Neste ponto, gostaríamos de abrir um parêntesis para dizer que pouco importa que a citação não seja dele, da mesma forma que o famoso decálogo, que tudo indica, foi escrito muito depois do ano de 1913, que lhe costuma ser atribuído. Tanto a frase quanto os dez mandamentos podem ser falsos quanto à autoria, mas são absolutamente verdadeiros em seu conteúdo.
Poderíamos dizer que, possivelmente, tenham sido obtidos por engenharia reversa, a partir da observação das técnicas usadas, mais recentemente, pelos grupos de inspiração marxista-leninista, para a tomada do poder.
Não poderia haver exemplo melhor e mais didático disso, do que aquele dado pelo Senhor Ciro Ferreira Gomes em entrevista, na qual teve a desfaçatez… Não, o que ele teve mesmo foi a cara de pau de tentar responsabilizar o Presidente Bolsonaro pela greve de Policiais Militares 1, decorrente do caos político e administrativo reinante no Ceará, que culminou com o ferimento sofrido por seu irmão, Cid, ao tentar invadir um quartel da PM do Estado, com uma retroescavadeira.
Qualquer pessoa um pouco mais atenta, sabe que os desmandos não começaram agora, e, há décadas, o Estado vem sendo administrado por Ciro, seu irmão Cid, seus prepostos ou por aliados e protetores, como César Cals e Tasso Jereissati.
Ainda na entrevista, Ciro protagonizou uma vociferação chula, ofensiva e espúria, que somente serve para confundir e enganar os brasileiros que desconhecem completamente a situação política do País.
Bolsonaro e sua família nada têm a ver com os problemas do Ceará, e Cid Gomes foi vítima de sua própria imprudência e irresponsabilidade, que poderiam, ainda, ter causado ferimentos graves em terceiras pessoas ou, mesmo, ter-lhes provocado a morte.
E a imprensa que, para ter alguma utilidade, deveria ser, pelo menos, livre, nem sequer procura disfarçar a parcialidade e se presta para divulgar os fatos, mais insinuações do que fatos, sempre por um viés desfavorável ao Presidente2.
Quando o então candidato Bolsonaro sofreu o atentado, não faltaram repórteres que insinuassem que se tratava de uma farsa, que não havia sangue no ferimento e coisas assim. Nem mesmo com o candidato entre a vida e a morte, pouparam-no das críticas violentas e injustas.
Desta vez, não temos visto ninguém da imprensa insinuar que tudo não passou de um embuste, que o sangue parecia tinta, que não havia furo na camisa ou que o ferimento foi feito por projétil de borracha, por exemplo.
Também não devemos ignorar que os irmãos Ciro e Cid são de uma família
abastada que enriqueceu com a política, e que se poderiam enquadrar como representantes legítimos da burguesia, apesar de se apresentarem como socialistas para conquistar o voto dos que se deixam iludir pelas promessas de campanha, e poderem continuar a explorar, com tranquilidade, os pobres que dizem proteger.
Sem ter a mínima credibilidade, Ciro esbraveja, dizendo-se defensor da democracia e acusa o Presidente Bolsonaro de pô-la em risco, quando ele e seus correligionários e aliados são a verdadeira ameaça ao Estado de Direito Brasileiro.
Basta observarem-se suas declarações e suas atitudes para evidenciar-se o perfil de um ditador em potencial, como qualquer candidato a tiranete de esquerda.
Felizmente, esse discurso não sensibiliza mais os eleitores brasileiros, que, em sua grande maioria, já perceberam que vêm sendo enganados há muitos anos, e já sabem quem são os vilões dessa história. Ciro Gomes, Lula e os demais políticos de esquerda continuam a oferecer as mesmas soluções para um povo que já as rejeitou ao eleger Bolsonaro.
A consequência é que eles somente falam para os poucos militantes de seus próprios partidos.
Todos aprendemos, muito cedo, que podemos delegar competências, mas a responsabilidade é intransferível.
De nada adianta tentarem transferir a responsabilidade dos seus desmandos para seus opositores. Ela lhes será cobrada, inexoravelmente, nas próximas eleições.
Ainda bem!
1 https://www.youtube.com/watch?v=b5-05HxOomU
2 https://www.youtube.com/watch?v=cGANbnRpKOY