Comemoramos hoje a glória, a bravura, a fidelidade à Pátria dos Chefes Militares que, arrostando todos os riscos e ouvindo os clamores da Nação ameaçada, levantaram-se em armas, seguidos confiante e patrioticamente pelos comandados, contra o governo que laborava pela instituição do domínio comunista sobre o Brasil e incentivava e promovia a destruição da Hierarquia e da Disciplina nas Forças Armadas.
É preciso repisar e repisar, sem parar, ATÉ QUE TODAS AS PESSOAS DE BEM DISSO SE CAPACITEM, que o comunismo é uma doutrina malsã, que teve sua origem no inferno, engendrada pelo próprio Satanás, para perdição e escravização da humanidade e rompimento do elo sagrado que une as criaturas ao Supremo Criador de Todas as Coisas. Não deve haver qualquer contemporização, nem tentativa de diálogo com seus seguidores, todos agentes do mal e que fazem da mentira, do engodo, do embuste, da crueldade, em todas as formas, instrumentos de dominação sobre os incautos que se deixam seduzir e/ou conquistar por seu canto de sereia… O terrível passivo de cento e vinte milhões de mortes de inocentes, nos infelizes países que caíram sob seu torpe domínio ou que passaram pelas cruentas lutas pelo poder, por seus desnaturados sicários desatadas, é prova eloquente da sua diabólica atuação.
Ditadores e chefes vermelhos como Lênin, Stalin, Trotzky, Mao, Fidel, Ho Chi Min, Pol Pot, a dinastia Sung… e chefetes menores de América Latina, Ásia e África trouxeram o terror, a miséria, o atraso aos seus povos respectivos e ao mundo inteiro, pelo incentivo à ação revolucionária permanente das quinta-colunas locais.
O Brasil, pela sua expressão estratégica e geopolítica, magnífico e riquíssimo gigante em recursos de toda a natureza, teria de ser, naturalmente, alvo principal dos predadores de todas as origens, que aspiram a empalmar o poder em âmbito mundial. Desde a fundação do Partido Comunista Brasileiro –PCB, em 1922, passou a estar sob a mira, pois, da revolução bolchevista. A tendência se acentuou, quando Luiz Carlos Prestes, gerado no bojo do tenentismo, converteu-se ao credo vermelho, para atingir contornos de profunda infâmia, com a Intentona de 27 de novembro de 1935, quando militares ensandecidos pelas mensagens, palavras de ordem e doutrinação oriundas de Moscou revoltaram-se no Rio de Janeiro, em Recife e Natal, chegando ao supremo opróbrio de traiçoeiramente assassinarem, em pleno sono, colegas de uniforme que dormiam, confiantes na segurança do seu companheirismo, no 3* Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha. Esse episódio grotesco e cruel, que marcou de forma dramática a primeira tentativa de tomada de poder pelos comunistas, jamais foi esquecido, nem perdoado pela Nação e pelos seus militares, que todos os anos se reuniam, para relembrar e homenagear os Heróis tombados, no Monumento Votivo para tanto erguido no local do seu sacrifício, até que os próprios correligionários e aliados dos assassinos assumissem o governo e apagassem a data da nossa História Pátria. Eu próprio fui honrado pela escolha do Ministro da Marinha de então, para falar em nome das Três Forças Armadas. Minhas duras, emocionadas e verdadeiras palavras foram ouvidas por Ulisses Guimarães, que respondia pela Presidência da República …
Depois da surpreendente renúncia de Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, e do confuso processo de sucessão, pleno de marchas e contramarchas, assumiu a Presidência da República o vice, João Goulart, cercado de desconfianças gerais pela grande influência que sobre ele tinha o cunhado, reconhecidamente esquerdista extremado, Leonel Brizola. Com o passar do tempo, foi Goulart desvelando a verdadeira face, tolerando greves e agitações que levavam grande intranquilidade à Nação, dentro da linha do agit-prop do comunismo de talhe soviético. O ápice da baderna foi atingido em 13 de março de 1964, no Comício da Central do Brasil, presidido por ele e repleto de manifestantes portando bandeiras vermelhas com a foice e o martelo e clamando por “REFORMAS DE BASE JÁ, POR BEM OU NA MARRA!” O incentivo à exacerbação da quebra da hierarquia e da disciplina militares, já atingida pela revolta dos sargentos em Brasília, pela sabotagem dos aviões pelos mecânicos da FAB e pelo motim dos marinheiros e fuzileiros que se homiziaram no Sindicato dos Metalúrgicos no Rio, foi explicitado enfaticamente pelo próprio presidente, na Reunião do Automóvel Clube do Brasil, em 27 de março, no Rio, quando da cerimônia de posse da nova diretoria do Clube de Subtenentes e Sargentos do Exército. Enquanto isso, multidões saiam às ruas das cidades do Brasil, à frente as valentes mulheres, terços nas mãos, nas Marchas com Deus, Pela Pátria e pela Família.
Em apoio aos clamores do povo e em defesa dos princípios basilares da nobre instituição a que pertenciam, os Generais Olympio Mourão e Carlos Luiz Guedes convergiram, em 31 de março, sobre o Rio de Janeiro, com suas tropas aquarteladas em Minas Gerais, no caminho reforçadas pelas provindas do Rio, que as vinham enfrentar e tentar deter, mas que a elas aderiram. O mesmo fez o General Amaury Kruel, com seus efetivos do 2* Exército, de São Paulo. No meio do caminho, estava a Academia Militar das Agulhas Negras, cujo Comandante, o General Emílio Médici, posicionou os seus cadetes em posição de combate, em apoio ao 2* Exército e preparados para enfrentar o poderoso 1* Exército, de potência de fogo dominante. Foi então que se selou a vitória da Revolução Democrática: o General Âncora, respeitado e digno Chefe, legalista por princípio, que comandava o 1* Exército, jamais aceitaria atacar a “celula-mater” do seu Exército e, assim, celebrou-se a união de todas as tropas contra o governo espúrio que queria infelicitar o Brasil!
Honra e glória, nossa continência, a todos esses denodados e bravos Chefes Militares e a todos os demais que participaram da saga imorredoura de 31 de Março, como os Almirantes Rademaker, Mello Batista, Zenha, Cavalcanti e Vampré, que elevaram bem alto as tradições, a honra, o pundonor e a crença marinheiros naqueles duros e desafiadores momentos da nossa História!
Os comunistas, porém, jamais assimilaram a acachapante derrota, e logo passaram às violentas e traiçoeiras ações de terrorismo urbano e rural, de guerrilha no campo e nas cidades, sendo sempre enfrentados e batidos pelos responsáveis pela segurança interna, pelo primado da lei e da ordem democráticas. Ao final do período dos governos presididos por militares, com a anistia por eles proclamada, voltaram os políticos ao poder, inclusive sendo facultado aos antigos terroristas e guerrilheiros concorrer e ascender a todos os cargos eletivos. Desse modo, chegaram, finalmente, às posições mais importantes do Estado, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, passando a ditar a política nacional ao seu talante e aparelhando todo o Estado em seu proveito.
Tiveram decisiva participação na elaboração da Constituição de 1988, acentuando a pletora de direitos em detrimento dos deveres, e criando divisões cada vez mais acentuadas no País, em termos políticos, sociais, econômicos e, principalmente, étnicos, numa sociedade que sempre se notabilizou pela harmoniosa convivência entre as pessoas de todas as raças. Estimularam a destruição do tecido social e dos valores espirituais, éticos e morais, em proveito da destruição da família, da escola, dos sistemas de segurança e de saúde, em benefício da implantação da sua “nova ordem”, estribada no “quanto pior, melhor”.
A partir de 1990, depois da Queda do Muro de Berlim, passaram a ter o reforço dos até então improváveis aliados estratégicos propugnadores do governo mundial, famílias senhoras dos dinheiros e sistemas bancários do mundo, casas reais da Europa, governantes de países dominantes, todos interessados em também dominar o mundo para seus usufruto e interesses próprios, e no domínio e na escravização dos povos para servirem aos seus obscuros propósitos. Ambas as fontes deletérias de poder passaram a utilizar a mais ampla e generalizada corrupção, para comprar consciências e angariar prosélitos e ajudantes das suas causas torpes!
Assim, chegamos ao Brasil dos nossos dias, em que a maior corrupção já vista em qualquer lugar, o comunismo diabólico e os senhores capitalistas sem alma laboram conjuntamente pela destruição do País, da nossa gente e das nossas instituições. Seus agentes estão na imprensa venal, comprada a peso de muito dinheiro e a serviço de tudo o que não presta, inclusive caudatária de interesses estrangeiros, muito atuante na destruição dos valores morais da sociedade, nos responsáveis pelo ensino em todos os níveis, fanatizados pela ideologia vermelha e dedicados a corromper nossa infância e nossa juventude, nos grande empresários ladrões, acostumados a cevarem-se ilicitamente nos dinheiros públicos, nos políticos de todos os partidos, que visam os seus interesses pessoais e nunca se preocupam com o Bem Comum, na justiça corrompida pelas práticas tortuosas de tantos maus juízes, que se inscrevem também entre os maiores beneficiários dos mais altos salários e regalias outras pagas pelo Estado.
As mudanças tão esperadas pela maioria do povo, que se manifestou de forma impressionante e democraticamente nas eleições presidenciais de 2018, continuam majoritariamente na promessa, eis que o Supremo Mandatário eleito por 57 milhões de votos se encontra contido, de autoridade restrita, mas responsabilizado enfaticamente por todos os males, a maioria esmagadora dos quais herdada dos desgovernos anteriores, pela ação de um Congresso em que mais de um quarto dos integrantes se encontra sujeito a investigação, processos, às penas da lei, enfim, e por isso teme o STF, e em que grande número, ademais, professa a pervertida ideologia vermelha e age sempre em consonância, e do próprio STF, que assumiu o poder ditatorial sobre o Brasil, decidindo sobre tudo o que pode e não pode ser feito, mudando sua interpretação da Constituição e das Leis a cada passo, segundo o humor e os interesses políticos e ideológicos dos ministros e dos presidentes que os tenham nomeado, invadindo costumeiramente atribuições e competências de Legislativo e Executivo. Temos, assim, a primazia de cada uma das onze pessoas eleitas pelo voto único de quem as escolheu para o alto, importante cargo de Ministro do STF, que deveria ser uma corte constitucional na pureza da sua destinação, mas que invadiu searas alheias, sobre aquele que foi escolhido por 57 milhões de compatriotas, que esperavam ardentemente que redimisse o País!
Outro fator que precisa ser urgente e totalmente aprimorado é a capacidade de deterrência das nossas Forças Armadas, cujo armamento, em poder de destruição e alcance, necessita ser drasticamente ampliado, em face das ameaças previsíveis que pairam sobre a realização dos nossos Objetivos Nacionais.
Nesta data tão importante e significativa, cada brasileiro consciente deve reafirmar o compromisso indelével com a grandeza, a soberania e a felicidade da Pátria e com as ligações profundas que temos, independentemente da religião que professemos, com o Bem, com a Justiça, com a compaixão para com os mais pobres e sofredores dentre nossos patrícios, e acima de tudo, fortalecer o vínculo de alma, coração e mente com o Senhor Deus Todo-Poderoso, nosso Refúgio e nossa Fortaleza.
TUDO PELA PÁTRIA!