Vivemos uma época muito difícil, cujos efeitos negativos foram certamente bastante acentuados pelos perigos, incertezas e afastamento/confinamento social determinados pela pandemia do corona vírus, mas cujas origens de frustração datam de tempo bem anterior, no início dos anos 1960, com as esperanças baldadas depositadas em Jânio Quadros, seguidas do agravamento exponencial que pode ser localizado a partir do início da década de 1990, com o fracasso retumbante desde então apresentado pela chamada “Nova República”.
Prenhe de promessas mirabolantes, que vinham ao encontro dos anseios fundamentais da cidadania, ávida pelo reencontro do Brasil com seus melhores destinos e com a satisfação das justas aspirações das pessoas comuns por vida digna para todos os brasileiros, a maioria esmagadora dos políticos profissionais, eleição após eleição, nos níveis federal, estadual e municipal, uma vez eleita, de tudo se esquecia, dos compromissos solenes assumidos, para cuidar apenas de si e dos seus interesses pessoais, familiares, partidários e corporativos.
E o fato perverso se foi repetindo a cada eleição, com a entronização dos mesmos detentores de cargos revezando-se nos Legislativos e nos Executivos, por anos, gerações a fio, como se pertencentes a uma nobreza apartada do povo, inclusive com a ocorrência de heranças de autênticos feudos políticos, passadas de pais para filhos, netos, sobrinhos, etc, até os dias de hoje. Concedendo-se vantagens em cima de vantagens, privilégios em cima de privilégios por leis por eles próprios criadas e aprovadas, os detentores como se “vitalícios” de cargos eletivos criaram uma casta dentro da sociedade, não precisando de mourejar em outros trabalhos para garantir o próprio sustento e o dos seus, já que lautamente garantidos pela atividade política assim desfigurada da função precípua de prover o Bem Comum. Que diferença abissal em relação, por exemplo, à vida extremamente modesta que toca aos membros do Executivo, do Judiciário e do Legislativo suecos, que, numa monarquia constitucional, não têm regalias descabidas e se dedicam diuturnamente a trabalhar frugalmente para seu povo e por sua Democracia!
Como se tudo isso não bastasse, desde 1990 começaram a sentir-se, com magnitude assustadoramente crescente, os efeitos da corrupção nos Três Poderes da República, nos três níveis administrativos, ao ponto de levar o País ao grande retrocesso, à miséria e ao atraso no qual acabou mergulhado, também por deliberada programação ideológica que visava a destruir a Ordem Democrática entre nós, para substituí-la pela tirania vermelha. Tudo isso, felizmente, provocou a centelha de renovação representado pelas eleições de 2018, uma vez despertado o povo da letargia em que se encontrava e dos mentirosos apelos demagógicos em que, por tanto tempo, se havia enredado. A corrupção generalizada e a associada revolução vermelha em andamento contaminaram, além do Estado, empresas e empresários, meios de comunicação, jornais, periódicos, sistemas de rádio e de televisão e seus proprietários e profissionais de comunicação, estabelecimentos e órgãos de ensino de todos os níveis, reitores, diretores, professores, enfim todos os setores, atividades e regiões do País.
Finalmente, e com a graça de Deus, a maioria dos brasileiros resolveu lutar, ativamente e com grande esperança, para que nossa Terra, nosso Povo e nossas Instituições voltassem a trilhar os caminhos da justiça, da paz social, da democracia, do progresso, do Bem Comum, com independência, soberania, integridade do patrimônio nacional, integração nacional.
PARA ATINGIRMOS O PROPÓSITO DE REDENÇÃO DESEJADO, CADA UM DE NÓS, PATRIOTA E PESSOA DE BEM, DEVE CONFIAR NA PRÓPRIA RETA CONSCIÊNCIA E AGIR SEMPRE DE ACORDO, EM TODA MANIFESTAÇÃO DA VIDA PESSOAL, FAMILIAR, EM SOCIEDADE. E AQUELES QUE TÊM A BÊNÇÃO DE CRER, QUE REZEM COM TODA A FÉ A DEUS, PARA QUE PROTEJA E ELEVE O BRASIL E FAÇA COM QUE CADA INDIVÍDUO DOTADO DE PODER, NO EXECUTIVO, NO LEGISLATIVO, NO JUDICIÁRIO, NO MUNDO EMPRESARIAL, NA UNIVERSIDADE E NAS ESCOLAS, NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SE CONVERTA E EXERÇA SEU MÚNUS COM HUMILDADE, SEM ARROGÂNCIA, SEM DESVIOS, DESPINDO-SE DA TOLA VAIDADE QUE SÓ CONDUZ À PERDIÇÃO, E DEDIQUE TODOS OS TALENTOS PARA A CONSTRUÇÃO DA PÁTRIA FELIZ, EM QUE TODOS POSSAM USUFRUIR DE DIGNA EXISTÊNCIA E NINGUÉM USURPE, USE MAL OU ROUBE QUALQUER PARCELA DO PATRIMÔNIO COMUM!
A SALVAÇÃO DA TERRA DE SANTA CRUZ, COMO JÁ VIVENCIAMOS DOLOROSAMENTE TANTAS VEZES NO PASSADO, NÃO VIRÁ DE UM SALVADOR DA PÁTRIA, FALÍVEL E ENVOLVÍVEL PELOS APELOS SEDUTORES E FALSOS DO MUNDO, PRONTO A DECEPCIONAR NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE, MAS SIM DA UNIÃO E DOS ESFORÇOS SOLIDÁRIOS DE TODOS OS PATRIOTAS E DA LUTA PERMANENTE QUE TRAVARMOS, COM CORAGEM, DESAMBIÇÃO E VIGOR PELO BEM COMUM!